O pastor Ramon Rigal de uma igreja Evangélica em Cuba, foi condenado a um ano de trabalhos forçados e prisão domiciliar, após desafiar o governo comunista do país e insistir para que seus filhos estudassem em casa, podendo assim receber também ensinamentos mais aprofundados sobre a Bíblia.
A ‘International Christian Concern’ (ICC),organização Cristã, informou na última quinta-feira, que o Pastor declarou abertamente que sua decisão de não matricular seus filhos em escolas públicas foi baseada em sua fé em Cristo.
Rigal havia sido condenado a um ano de prisão em Guantánamo, mas uma ação recente de sua defesa conseguiu uma alteração da punição, permitindo que ele cumprisse a pena em casa.
Os advogados do pastor acusado provaram que ele não cometeu nenhum ato criminoso, mas os defensores da liberdade religiosa advertiram que a sentença de trabalhos forçados ainda é uma punição muito séria e exagerada.
“O trabalho de prisão correcional é uma forma de castigo físico forçado, na qual o Estado tipicamente escolhe os locais e as condições de trabalho”, disse o pastor Mario F. Barroso, líder do Instituto Patmos.
“As pessoas condenadas a essa penalidade são levadas a uma fazenda ou algum lugar desse tipo… e acredite, o trabalho que os condenados realizam ali não é nada leve”, declarou.