Cantor Luciano Camargo grava álbum gospel após chamado em igreja

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O cantor Luciano Camargo resolveu falar sobre sua fé em um álbum solo, em projeto paralelo à carreira com Zezé. O CD “A Ti Entrego”, com 15 louvores, nasceu enquanto ele participava de um culto.

“Há três anos, eu estava na igreja, senti, ouvindo louvores, que eu precisa gravar um projeto como missão. Liguei para o Vinicius, meu amigo e produtor. Lembrei de quando a minha mãe (Helena) fez esse pedido para mim. Foi em 2000, quando a Fau (Flávia) foi comigo para a fazenda que eu tinha em Goiás. A gente estava namorando, quase noivos. Minha irmã Marlene começou a cantar Foi na Cruz”, contou.

Dona Helena, mãe de Luciano, disse para o filho que sonhava em vê-lo cantando louvores. “Um dia, mãe. Vou dar de presente pra senhora. Um dia”, prometeu.

Em 2015, Luciano gravou “Raridade”, de Anderson Freire, como uma surpresa para sua sogra ao lado dos cunhados. Mas foi apenas na quarentena, a partir de março de 2020, que o cantor conseguiu se dedicar ao disco.

A primeira faixa, “Tempo” será lançada em todas as plataformas digitais no dia 16 de outubro, data de seu casamento com Flávia Fonseca, com quem tem duas filhas, Helena e Isabella. Sua esposa, que também é evangélica, teve participação direta na identidade visual do álbum.

Luciano esclarece que o projeto gospel não visa uma projeção comercial. “Sucesso eu já tenho. Estou no melhor momento da minha carreira. O momento que estou cantando louvores para as pessoas (porque no ambiente familiar já o fazia) é bem agora em que me sinto tocando uma vida plena, com equilíbrio e amor. É quando você se sente assim que entende melhor o mundo. Há 20 anos, eu tive vontade de gravar um trabalho assim, mas lá atrás, não teria essa leveza e verdade de agora”, explica.

Ele acrescenta: “É uma missão de louvor. A pandemia mudou a rotina, mudou o rumo, creio que muitas vezes só temos como realizar algo paralelo ao nosso trabalho quando a sua plenitude toca o dedo de Deus”.

Luciano também explica que a fé faz parte de sua vida, mesmo quando tudo vai bem. “É muito importante saber que, na felicidade, reverencio ainda mais a Deus. E trago a público esta verdade com o dom que Ele me abençoou e assim o traduzo em louvores. Eu, diferentemente de muitos, não busquei por ele no momento da dor… Muitos artistas deixaram de cantar o secular para cantar gospel em momentos assim”, afirma.

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