O pastor Elias Marcelo Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas (MME), ver nas ações socais uma oportunidade para pregar o evangelho. E foi em um dessas ações, em uma aldeia de Chizizira, na província de Sofala, centro de Moçambique, que cerca de 12 jovens aceitaram a Jesus e, dias depois, mais 5 pessoas tomaram a decisão por Cristo — incluindo uma feiticeira da região.
O pastor afirma que a pandemia de Covid-19 potencializou a situação da fome na África e muitas comunidades pobres têm necessitado do básico. “É uma situação gritante e as doações acabam minimizando o sofrimento desse povo”, explicou ele ao portal Guiame.
Ao chegar na região, o pastor se deparou com alguns desafios, dentre eles é a propagação da bruxaria e do islamismo, que têm “comprado” novos seguidores através da doação de comida.
Depois do impacto evangelístico na terça, todas as doze pessoas que aceitaram a Jesus foram ao culto no domingo (29). Além delas, outras 5 pessoas aceitaram Jesus durante a reunião na igreja.
Uma delas era Teresinha Domingos, uma ex-feiticeira que foi impactada pela mensagem durante a ação social, mas aceitou Jesus no culto de domingo. A informação foi compartilhada pelo pastor Manuel Ernesto Mulape, que irá visitá-la nos próximos dias para iniciar um discipulado.
“Louvamos a Deus porque o Evangelho está avançando naquela região e podemos ver um aumento de cristãos”, celebra o pastor Elias, notando também o desafio de alcançar pessoas que têm se tornado muçulmanas à força e que seguem religiões tradicionais africanas.