“Venham, vamos proteger Jerusalém!”, diz Presidente da Turquia para muçulmanos

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Foto: Reprodução/Internet

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan falou para que todos os muçulmanos visitem e “protejam” Jerusalém, nesta terça-feira, dia 25. Diante dos conflitos em torno do Monte do Templo, chamado pelos muçulmanos de Mesquita de Al-Aqsa.

“Daqui eu faço uma chamada para todos os muçulmanos. Qualquer um que tiver a oportunidade, visite Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa. Venham, vamos proteger Jerusalém!”, falou Erdogan em Ancara, capital da Turquia.

Israel instalou detectores de metal na entrada do Monte do Templo como solução de segurança, depois que dois policiais israelitas foram mortos por três terroristas palestinos no dia 14 de julho.

Os palestinos disseram que não entrarão no local sagrado, a menos que os detectores de metais forem removidos. No entanto, a entidade islâmica Waqf falam que Israel está negando acesso aos muçulmanos à Mesquita de Al-Aqsa.

“Eles estão tentando tirar a mesquita das mãos muçulmanas com o pretexto de combater o terrorismo. Não há outra explicação”, argumentou Erdogan em discurso aos deputados do Partido da Justiça e Desenvolvimento.

Segundo o estudioso Bassam Tawil, os formadores de opinião palestinos procuram desviar a atenção do ataque terrorista, fazendo parecer que a crise começou quando Israel instalou os detectores de metais e não quando dois policiais foram assassinados.

“Agora os palestinos e outros árabes estão choramingando para a comunidade internacional que Israel está querendo mudar o status quo no Monte do Templo por meio de uma série de medidas de segurança. Eles também estão tentando fazer parecer que Israel está impedindo os fiéis muçulmanos de entrarem e rezarem na Mesquita de Al-Aqsa”, disse ele.

Tawil fala que os palestinos estão apreensivos pela possibilidade de os detectores de metais impedir eles de infiltrar facas e armas de fogo no interior do Monte do Templo.

“Os palestinos estão determinados a transformar o lugar sagrado em um esconderijo para o armazenamento de armas e usá-lo como plataforma de lançamento para realizar ataques terroristas contra cidadãos israelenses. Se a mesquita fosse realmente destruída no desenrolar dos acontecimentos, adivinhe quem seria o culpado?”, coloca.

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