Venezuelanos abrigados querem criar associação

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Foto: Reprodução | Internet

Os índios venezuelanos Warao, hoje alojados no Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Família, este que está localizado na avenida Cosme Ferreira, bairro Coroado, Zona Leste de Manaus. O cacique Anibal Perez, um dos porta-vozes dos 297 indigenaas que falou o que ainda precisam: “Precisamos de ventiladores, colchonetes, um cozinheiro e um antropólogo”, resume ele. De acordo com a Secretaria de Estado da Ação Social, todas essas reivindicações estão sendo providenciadas, mas é necessário um prazo legal.

Anibal Perez, uma das lideranças warao, revelou que os indígenas pensam em se organizar em uma associação para explorar, além do artesanato, também as potencialidades do ramo pesqueiro.

“Estamos seguros, mas necessitamos trabalhar, e para conseguir trabalho sabemos que é preciso documentação e estamos em processo (de expedição desses documentos), de classificar família por família”, disse Perez.

Os indígenas que estão ocupando o tempo a confecção de produtos artesanais que são vendidos nas ruas e no próprio local, servindo para sustento das famílias. É o caso de Eurelis Carolina, que costurou uma rede artesanal em tecido e que é vendida a preços que variam de “R$ 130 a R$ 150”, diz ela, dependendo do modelo.

A Secretaria de Estado da Ação Social informou que as redes podem ser adquiridas no próprio abrigo.

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