Vendas nos supermercados cresceram 3% no semestre, afirma Amase

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Associação Amazonense de Supermercados (Amase) registrou crescimento real (descontada a inflação) de 3% nas vendas do setor, no primeiro semestre, em relação a igual período de 2020. O incremento tímido resultou de oscilações nas comercializações nos trimestres. O segmento mantém expectativas de crescimento nos números para o segundo semestre.
De acordo com o vice-presidente da Amase, Ralph Assayag, no primeiro trimestre do ano as vendas no setor cresceram 10% em decorrência do fechamento do comércio por conta da pandemia da Covid-19. A demanda aos supermercados foi concentrada.
“O lockdown imposto nos primeiros meses do ano gerou maior demanda aos supermercados. Foi um período de maior consumo nas residências. As lojas estavam fechadas, ocasionando maior movimento nos supermercados”, disse.
Enquanto entre os meses de abril e junho as vendas foram diluídas em decorrência da reabertura do comércio, ocasionando queda de 2% nas comercializações.
Segundo Assayag, considerando os índices inflacionários, no semestre, o segmento de supermercados contabilizou incremento de 8% nas vendas. Porém, em número real o saldo foi de 3%.
“Por exemplo, dez itens custavam R$10 e hoje custam R$12. Aumentou o valor do produto, com isso, aumentou o valor de venda e daí o incremento”, explicou.

Novas lojas e crescimento nas vendas

No primeiro semestre, seis empresas entre supermercados e lojas de atacado foram inauguradas em Manaus. O vice-presidente acredita que a diversificação na oferta dos serviços de varejo e atacado somado à ampliação da vacinação contra a Covid-19, deverá resultar em melhor desempenho ao setor nos próximos meses.
Assayag acredita que o segundo semestre seguirá a tendência de incremento nas vendas, superando igual semestre de 2020 e igualando aos resultados de 2019.
“As varejistas que estão sendo inauguradas estão apostando na ampliação de seus produtos, como por exemplo, a linha branca, eletroeletrônicos. Ao estender seus nichos, acabam  vendendo mais”.
 
Fonte:
Texto: Priscila Caldas

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