Um cristão morre a cada seis minutos

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Foto: Reprodução/Internet

O Centro para o Estudo do Cristianismo Global divulgou recentemente seu relatório anual sobre a perseguição aos cristãos, onde constata que cerca de 90 mil cristãos morreram pela fé no último ano. Os números são iguais aos que já haviam revelado o proeminente sociólogo italiano Massimo Introvigne durante uma entrevista à Rádio Vaticano em dezembro.

Mais de 900 mil cristãos foram martirizados nos últimos 10 anos, afirmou o Instituto de pesquisa do Seminário Teológico Gordon-Conwell, em Massachusetts, Estados Unidos.

A média, um cristão morto a cada seis minutos, recebeu muita atenção da mídia em meio a uma verdadeira batalha midiática para minimizar a atuação de grupos terrorista como o Estado Islâmico. Os últimos atentados, embora reivindicados pelo grupo, sempre eram atribuídos a um “lobo solitário”.

Na divulgação oficial do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, destaca-se a estimativa que a média de 90.000 mártires cristãos por ano foi uma constante entre 2005 e 2015.

Crescimento das mortes em 2017

A perseguição aos cristãos continuará crescendo em 2017, particularmente em países islâmicos onde geralmente ocorre tanto por parte do governo quanto de grupos extremistas. É o que apontam os novos relatórios  do Release Internacional e Portas Abertas, organizações que apoiam os cristãos perseguidos no mundo.

Publicados nas últimas semanas, esses levantamentos, apesar de usar metodologias diferentes do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, mostram uma tendência de crescimento nas mortes motivadas por religião nos últimos anos. Todos concordam que os cristãos são o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo.

Os países que mais restringem o cristianismo são: Coréia do Norte, Somália, Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Eritreia, Líbia, Nigéria, Maldivas, Arábia Saudita, Índia, Uzbequistão, Vietnã, Quênia, Turcomenistão, Catar e Egito.

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