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Trump ameaça cortar ajuda aos países que votarem contra Jerusalém na ONU

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou reter ajuda financeira aos países que votarem a favor de uma resolução da ONU que rejeita o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.

A Assembléia Geral da ONU foi convocada nesta quinta-feira (21) para protestar contra a decisão dos EUA sobre o reconhecimento de Jerusalém. Solicitada por árabes, a sessão especial acontece depois de Washington ter vetado na última segunda-feira (18) uma resolução com esse tema no Conselho de Segurança.

Antes do alerta feito por Trump, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, escreveu para cerca de 180 estados membros das Nações Unidas que ela “tomaria os nomes” dos países que votariam contra a decisão americana nesta quinta-feira.

Em declaração na Casa Branca na última quarta (20), Trump amplificou o alerta de Haley. “Deixe que votem contra nós. Nós vamos economizar muito. Não nos importa”, declarou.

Trump denunciou “as nações que tomam o nosso dinheiro e votam contra nós no Conselho de Segurança e potencialmente votam contra nós na Assembleia Geral da ONU”. “Tomam centenas de milhões de dólares e inclusive bilhões de dólares e depois votam contra nós. Bem, estaremos observando estes votos”, ameaçou.

O alerta foi levado em conta por membros da ONU na África, Ásia e América Latina, que são considerados os mais vulneráveis ​​à pressão dos EUA.

Tensões diplomáticas

O presidente americano reconheceu oficialmente em 6 de dezembro Jerusalém como capital de Israel e solicitou ao Departamento de Estado que inicie o processo de mudança da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

Sua extraordinária intervenção deu início a tensões diplomáticas com os países árabes. Ainda assim, uma carta aos embaixadores da ONU deixou claro que Trump irá avaliar pessoalmente quais são os países que darão seu voto contra os EUA.

O texto afirma que quaisquer decisões e ações que pretendam alterar “o caráter, o status ou a composição demográfica da cidade sagrada de Jerusalém não têm efeito legal, são nulas e não devem ser rescindidas”.

Respondendo às ameaças dos EUA, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, e o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, disseram que os países membros da ONU irão ignorar a “pressão” de Haley.

“Nenhum Estado honrado se inclinaria contra essa pressão”, argumentou Çavuşoğlu. “O mundo mudou. A crença de que ‘eu sou forte, portanto, estou certo’ mudou. O mundo de hoje está se revoltando contra as injustiças”.

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