Levir Culpi, de 64 anos e novo técnico do Santos disse em uma entrevista que irá por fim às concentrações antes dos jogos e proibir cultos religiosos dentro do clube, que antes era defendido pelo ex-técnico, Dorival Júnior.
“Quando entramos pelo portão do Santos, vamos falar de trabalho e de futebol. Agora, quando saímos, cada um vai para onde quiser. Pode ser umbandista ou ateu, mas religião dentro do trabalho, não”, disse ele.
“Quando vamos sair de ônibus nós nos reunimos, fazemos uma oração. É um negócio bacana, que só fortalece o grupo”, ele pondera. “Apesar de eu ser um agnóstico, aceito qualquer manifestação religiosa desde que não fira alguns princípios”.
O centroavante e pastor evangélico Ricardo Oliveira, que tem conduzido cultos durante as concentrações do Santos que têm encontrado forças na fé através da principal liderança religiosa no elenco.
“Hoje eu já não sou tido mais como jogador de futebol no meio da minha profissão. Se alguém aí é sintonizado e conhece um pouquinho de futebol, pode saber que todo mundo me chama de pastor. Já deixou de ser só o Ricardo de Oliveira, mas o pastor, porque Deus me levantou assim”, disse o pastor em 2015.