Taxa de transplantes aumenta 5%, porém recusa de doação por famílias permanece alta

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Foto: Reprodução/ Internet

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a taxa de doadores de órgãos efetivos sofreu um crescimento de 5% no Brasil em 2016, e a recusa de doação de órgãos pela família é um dos maiores desafios enfrentados.

“A cada ano, batemos novos recordes, mas em algumas modalidades de transplante temos cinco anos de fila de espera, cerca de 40% das famílias se recusam a fazer a doação dos órgãos de parentes falecidos. Então, há um conjunto de medidas a tomar”, disse Barros. “Para reduzir as filas, já que temos excelente infraestrutura de hospitais especializados em transplantes, precisamos fazer campanhas de conscientização para que as famílias autorizem a doação de órgãos, facilitar a regulação da legislação que envolve essa questão”, disse Barros.

Na região Norte, a taxa de recusa chega a aproximadamente 40%, o que tem preocupado a Academia Nacional de Medicina localizada no Rio de Janeiro. Cerca de 2.983 pessoas foram doadoras de órgãos no ano passado, mas este número está abaixo do esperado, pois a fila de espera conta com quase 41 mil pessoas que necessitam de transplante, sendo a maioria de rim. Seja um doador, ajudar alguém a viver é uma das escolhas que mais demonstram solidariedade e amor.

 

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