Pastores da Assembleia de Deus de todo país estão procurando a justiça para reivindicar seus registros de inscrição na eleição da CGADB. Segundo o relatória de uma auditoria, foram encontradas várias irregularidades como inscrições sem o consentimento dos pastores membros da entidade, nomes sem o cadastro na convenção, outros de pessoas falecidas e alguns ainda não estava, em dias com as unidades.
O pastor Gesiel Oliveira, da Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá (AP), abriu uma queixa a respeito das irregularidades no processo de inscrição, citando que uma das evidências seria o súbito aumento de inscrições no último dia válido para a inserção de nomes. “Em menos de uma hora, houve mais de 12,6 mil inscrições. Das 54 convenções cadastradas, apenas a Confradesp inscreveu 30,84% do total de inscritos. Isso não seria problema, se o espelho de detalhamento de inscritos não fosse negado pela comissão eleitoral. Esse fato acendeu a luz amarela, deixou clara a forma nebulosa como vem sendo conduzido esse pleito”, conclui Oliveira, acrescentando que são diversas situações que ameaçam a lisura do processo, chegando a dizer que a CGADB teria se tornado um “antro de ilegalidades”.
A eleição da nova mesa de diretoria da CGADB está marcada para 9 de Abril de 2017, uma das novidades do atual processo, é a possibilidade de voto eletrônico e, também os interessados poderiam concorrer livremente sepultando o sistema de chapa única “de consenso”, o que para muitos representou uma vitória da democracia.
A Assembleia de Deus, fundada há 105 anos no Brasil, é a confissão evangélica com maior número de fiéis no país, com cerca de 12,3 milhões de membros, de acordo com último censo do IBGE.
