O número de cavalos mortos em Manaus chegou a 22, conforme levantamento recente. Entre os casos, 12 mortes ocorreram no haras Nilton Lins, no bairro Flores, e oito no bairro Tarumã, ambos na capital. Outras duas mortes foram registradas no município de Presidente Figueiredo.
Em entrevista coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Guilherme Torres, forneceu detalhes sobre a investigação. Segundo ele, a principal hipótese é de intoxicação alimentar. “As equipes estiveram nos locais onde ocorreram as mortes. Os peritos estão analisando amostras, e o laudo está sendo elaborado. A situação é complexa devido à quantidade de animais envolvidos. Estamos examinando a qualidade do feno, bem como o armazenamento, a distribuição e a produção desse alimento”, afirmou.
O delegado também esclareceu que foi descartada a possibilidade de doenças relacionadas à falta de vacinação dos cavalos.
A investigação começou após a denúncia da morte de 12 cavalos no haras Nilton Lins, registrada no último fim de semana, dias 4 e 5 de janeiro. Os donos dos animais acionaram a polícia e as autoridades sanitárias, exigindo esclarecimentos sobre o ocorrido e considerando uma possível ação indenizatória.
