Série mostra idolatria dominando o mundo atual

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Foto: Reprodução\ Internet

No dia 30 de abril estreia, no canal pago Starz, a série “American Gods” [Deuses Americanos]. No resto do mundo, incluindo o Brasil, estará disponível no dia seguinte pela plataforma Amazon Prime Video.

Desde que foi anunciada, já provoca amplo debate sobre o sentido moderno da idolatria. A trama, baseada no livro do premiado autor de História em Quadrinhos para adultos Neil Gaiman. Nela, os deuses antigos enfrentam o dilema de serem substituídos pelos “novos deuses”, que lutam pelo domínio da sociedade.

Num primeiro momento o centro da trama será a relação do deus nórdico Odin, que se autointitula Sr. Quarta-Feira (Ian McShane), uma vez que nos calendários antigos este dia era dedicado a ele. Esse deus encarnado contrata como segurança Shadow Moon (Ricky Whittle), um estelionatário que acaba de sair da cadeia. Aparentemente, o medo da irrelevância é que causa a ira dos deuses antigos (orientais e europeus), que declaram guerra aos novos deuses (americanos).

Por outro lado, as novas divindades como Mídia (Gillian Anderson), Garoto Tecnológico (Bruce Langley) e o Sr. Mundo (Crispin Glover), encarnam a obsessão contemporânea pela tecnologia, as celebridades, o dinheiro e a cultura pop.

No mundo de American Gods, uma parábola da modernidade, se você passa tempo demais com seu smartphone ou um programa de TV, concede a eles poder e força. Isso é o que alimenta os novos deuses, que estão em busca de ‘adoradores’. Parece especialmente relevante numa época onde os europeus estão voltando a adorar os deuses como Odin e Thor.

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