As rebeliões e ocorrências de homicídios na capital amazonense têm mudado o dia a dia de quem mora em Manaus. A insegurança e medo têm tomado conta de algumas pessoas e o movimento em locais como o centro da cidade. a sensação não só se encontra no centro, mas em toda a parte da cidade. Hoje, por exemplo, com a chegada da Força Nacional o movimento em toda cidade caiu, as ruas se encontravam desertas até às 11:30. A sensação é um reflexo da rebelião com 60 mortos e 184 fugas, cidade vive uma grande onda de violência. O número de mortes e assaltos cresceram, as informações falsas disseminadas via as redes sociais, também causam medo nas pessoas.
Os comerciantes na feira da banana falaram que o sentimento de vulnerabilidade, eles lembram que o movimento no local já vinha caindo com a crise econômica do país, a falta de segurança pode ter afastados as famílias da feira.
“Hoje foi muito ruim. Não apenas pelas rebeliões e roubos que vêm acontecendo na cidade. Tem pessoas viajando, mas sentimos um pavor no pessoal que veio. Ficaram com medo de roubo”, disse a empresária.
Rebeliões e Chegada da Força Nacional
A rebelião que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ) durou mais de 17 horas e foi considerado o maior massacre do sistema prisional do Estado. A Força Nacional foi solicitada pelo governador do Amazonas uma semana após o início de uma série de ocorrências em presídios de Manaus. Além dos homens da Força Nacional, equipamentos e armamentos chegaram para ajudar no combate de novos motins. Os homens não deverão substituir agentes penitenciários dentro das prisões, mas reforçarão a segurança no entorno, podendo dar apoio às barreiras, ajudar na recaptura de fugitivos.