Agora: Senado vota nomeação de Alexandre de Moraes para cargo de ministro do STF

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Foto: Reprodução/ Internet

A sabatina para Alexandre de Moraes na CCJ começou as 10:00, no dia de ontem, e durou cerca de 11 horas ao todo. Apenas um intervalo com menos de 30 minutos foi feito, no meio da tarde.

Os senadores de oposição questionaram o juiz sobre suas ligações políticas, pois até ser indicado, era filiado ao PSDB. Chegou a ocupar cargos no governo Temer, e em administrações tucanas. Os governistas afirmaram que outros ministros do STF atuaram em governos anteriores como Gilmar Mendes e Dias Toffoli, em defesa de Moraes.

Moraes também foi questionado sobre acusações que o ligam ao PCC, uma facção criminosa extremamente perigosa de São Paulo. “O escritório em que eu era sócio administrador tinha inúmeros clientes e um deles era a cooperativa. A atuação do escritório era de casos de indenização por acidente de trânsito. Como se chegou à questão do PCC? Determinado deputado estadual de São Paulo era um dos cooperados e na sua campanha para reeleição pediu emprestada a garagem da cooperativa para reunião. Nessa reunião, estavam presentes duas pessoas que estavam sendo investigadas por ligação com o crime organizado”, afirmou se defendendo.

Ainda nesta manhã, o Senado votará a aprovação do nome de Alexandre de Moraes para o cargo de ministro do STF. Ele ocupará o posto de Teori Zavascki, morto em janeiro. No plenário, Moraes precisa do apoio de ao menos 41 dos 81 senadores, sendo que a  votação é secreta.

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