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Seita chinesa acredita que mulher reencarnou em Jesus

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Governo proíbe a realização dos cultos e prende membros ligados à instituição (Foto: Reprodução/ Internet)

A Igreja do Deus Todo-Poderoso (IDTP) é uma religião que nasceu no início dos anos 90 na China, e crê que Jesus reencarnou em uma mulher chinesa “para salvar o mundo do apocalipse”.

Existe apenas uma pessoa que alega ter contato com a mulher que, de acordo com a igreja, seria Jesus reencarnado. Trata-se de Zhao Weishan, um homem nascido na província de Henan que fundou a religião há mais de 25 anos e vive atualmente nos Estados Unidos.

Além da inusitada reencarnação que a igreja defende, a instituição está envolvida em outras polêmicas.

O governo chinês não vê com bons olhos o culto religioso da IDTP e prendeu na quarta-feira (26) ao menos 18 pessoas. A polícia alega que a igreja não pode realizar encontros em todo território do gigante asiático.

As prisões ocorreram no condado de Changxing, na província oriental de Zhejiang, depois de uma investigação conduzida pelas forças de segurança, conforme a agência oficial de notícias Xinhua. A polícia apreendeu vários laptops e livros “usados pelo culto para disseminar informações”.

As ações do grupo religioso provocaram uma rejeição em massa entre a opinião pública quando, em 2014, um vídeo nas redes sociais mostrou cinco membros espancando uma mulher de 35 anos até a morte em um restaurante de fast-food, depois que ela se recusou a dar-lhes seu número de telefone.

Após o ocorrido, vários integrantes foram presos e dois condenados à morte, sendo executados pouco depois. No julgamento, os réus alegaram que a vítima “estava possuída por um espírito maligno”. “Era um demônio e tínhamos que acabar com ela”, disse uma das condenadas.

O governo de Pequim, mesmo antes do incidente em 2014, argumenta que a organização é ilegal porque “isola os membros de seus familiares e amigos e os pressiona para que doem dinheiro em troca da salvação”.

Igreja alega perseguição das autoridades

Representantes exilados da IDTP criticaram em várias ocasiões o Partido Comunista da China, acusando-o de perseguição por razões políticas. Em seu site, a igreja relata que as autoridades torturaram vários de seus integrantes.

Segundo a polícia chinesa, o financiamento da igreja depende principalmente de doações de seus membros. “Quanto maior o valor, mais direitos a pessoa consegue dentro do grupo e pode subir posições”, disseram as autoridades citadas pela agência Xinhua.

Centenas de pessoas foram presas em operações policiais em todo o país nos últimos anos por supostamente fazer parte do grupo.

A China garante, no papel, a liberdade religiosa de seus cidadãos, mas tem uma lista de cultos proibidos que não são controlados pelo Partido Comunista. Com informações de El País

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