De acordo com Mark Butler, professor da Universidade Brigham Young, em seu ensaio sobre as relações humanas, o isolamento provocado pela pornografia arruína relacionamentos e traz diversos males à saúde.
“Se a solidão pode levar ao uso de pornografia, e o uso de pornografia pode trazer ou intensificar a solidão. Essas ligações circulares podem criar um ciclo vicioso, puxando o usuário ainda mais longe dos relacionamentos que beneficiam sua saúde”, disse Mark Butler.
Segundo Butler, a sexualidade humana é ligada biologicamente e neurologicamente aos relacionamentos humanos, entretanto a pornografia traz um alivio temporário à solidão, proporcionando um ciclo vicioso.
Esse vazio pode desencadear a solidão. Além disso, a pornografia convida a fantasia mental de uma experiência de relacionamento. Assim, a mente cria fantasias e biologicamente o sistema sexual engana o cérebro, imaginando que está tendo uma experiência de relacionamento e pode mascarar a solidão – mas apenas temporariamente”, declarou o professor.
Ele ainda afirma que as histórias presentes em vídeos de teor pornográfico exibem histórias falsas que “sustentam” a sexualidade. Internautas que acessam esses sites não fogem do fato que quando acaba a pornografia, eles estão sozinhos em uma sala vazia e “quando a intoxicação sexual passa, a experiência só pode acabar escavando um vazio mais profundo – uma configuração para um ciclo vicioso”, observou o pesquisador, explicando como a pornografia engana o cérebro.
Suas palavras relacionam-se com o autor Matt Fradd, que fala em seu livro “The Porn Myth: Expondo a Realidade por trás da Fantasia da Pornografia” que a ciência está finalmente observando os efeitos nocivos que a Igreja sempre avisou.