O Banco Mundial fez um estudo inédito que revelou que até o fim de 2017, o número de pessoas vivendo na pobreza no Brasil irá sofrer um aumento de até 3,6 milhões, pois segundo eles, a crise econômica é o maior fator para que este aumento ocorra.
Assim como o aumento da pobreza no país, o estudo também mostra que a desigualdade e a proteção social, como o programa Bolsa Família podem sofrer vários danos, o que impedirá o avanço nestes projetos que reduzem os índices de pobreza. O número irá aumentar principalmente nas áreas urbanas, e reduzirá nas áreas rurais, onde a porcentagem já é alta.
Adultos jovens, de áreas urbanas, principalmente do Sudeste, brancos, qualificados e que trabalhavam anteriormente no setor de serviços, são o público que mais irá sofrer consequências com a crise, e entrará na pobreza, segundo a pesquisa.
Somente em fevereiro deste ano, mais de 13,6 milhões de famílias receberam o Bolsa Família, sendo o valor médio de R$ 179,62 reais. Os valores variam de acordo com o número de membros na família, a idade de cada um, e a renda declarada no Cadastro Único para Programas Sociais do governo.