Segunda etapa de vacinação reforçará imunização contra o sarampo

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Fotos - José Nildo / Semsa

Prefeitura de Manaus deu início nesta segunda-feira, 18/11, à segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que se estende até o dia 30/11. Jovens e adultos na faixa etária de 20 a 29 anos deverão tomar a segunda dose da vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, e está sendo disponibilizada nas policlínicas e Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

As doses são destinadas às pessoas que já tomaram a primeira dose e que precisam reforçar a imunização contra a doença. “Com o surto de sarampo controlado desde janeiro deste ano, devido ao plano de ação adotado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, nosso objetivo agora é evitar a notificação de novos casos em um trabalho de prevenção. Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito”, ressaltou a chefe da Divisão de Imunização da Semsa, a enfermeira Isabel Hernandes.

Entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, em Manaus, dos 7.227 casos confirmados, 24% eram pessoas de 20 a 29 anos. Por isso a preocupação da Semsa em aumentar a cobertura vacinal para essa faixa etária.

Para ter acesso à segunda dose da vacina, basta o usuário comparecer a uma das 183 salas de vacinação portando cartão de vacina, cartão SUS ou um documento com CPF. A localização dos postos de vacinação e os horários de atendimento podem ser consultados no site www.semsa.manaus.am.gov.br

A estudante Sabrina Brito disse que acompanhou o surto ocorrido no inicio do ano passado na cidade. Ela sabe que para evitar é preciso se vacinar, por isso procurou a UBS José Rayol dos Santos já no primeiro dia da campanha de vacinação.

“Acho fundamental se vacinar para prevenir doenças que não fazem mal só para nós, mas para todo um coletivo porque o sarampo é contagioso. As vacinas estão aí para nos proteger”, disse Sabrina.

A campanha ocorre em todo o país e a meta é ampliar e fortalecer a cobertura vacinal. Pessoas que possuam alergia à proteína do leite e gestantes não podem receber a dose dessa vacina – o recomendado é que seja aplicada somente no período pós-parto. Nos dois casos, os vacinadores devem ser informados.

Texto – Jean Holanda / Semsa

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