Na última quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro, convocou toda a nação para que este domingo (5), fosse o “Dia do Jejum”. A atitude de fé do presidente agradou evangélicos e católicos, pois a maioria da popução brasileira é cristã.
Nunca houve na história do Brasil um presidente que tivesse uma atitude igual a essa tomada pelo presidente Bolsonaro.
Entretanto, a medida não agradou a muitos religiosos, alguns pastores criticaram a convocação do presidente.
O primeiro a expressar sua opinião e criticar o Bolsonaro foi o pastor Caio Fábio, que sempre faz questão de se opor a toda medida proposta pelo presidente.
O missionário e teólogo Caio Marçal, coordenador da Rede Fale, um movimento evangélico que tem como lema “Levante sua voz contra a injustiça!”, também foi contra e disse Bolsonaro não sabe o significado da disciplina espiritual do jejum.
O pastor Guilherme de Carvalho, da Igreja Esperança, em Belo Horizonte, que é um apoiador do governo, também criticou a covocação.
Através das redes sociais, Carvalho escreveu: “Presidente pode pedir a autoridades religiosas para orar e cooperar com o país. Mas presidente não convoca autoridades religiosas nem pastores evangélicos. Ele não tem autoridade para isso. Temos aqui uma clara violação do princípio da soberania das esferas”.
A pastora luterana (IECLB) Romi Márcia Bencke, secretária geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), também criticou a convoção de Bolsonaro.
Algumas igrejas anunciaram que não devem promover a ação. “A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil não vai aderir oficialmente à convocação do Presidente da República para um dia de jejum. Porém, não impedirá que Igrejas e membros que queiram atender tal convocação”, explicou o Reverendo João Luiz Furtado, presidente da Assembleia Geral da IPIB. Segundo ele, já existe um movimento nacional de oração que pretende dedicar a semana de 12 a 19 para esse fim.
*O fuxico gospel