O Conselho Federal de Psicologia estabeleceu uma proibição: Os psicólogos de realizar ou colaborar com qualquer evento ou serviço nas esferas públicas e privadas que tenham como visão conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero de transexuais ou travestis. A norma publicada esta semana segue os mesmos moldes da resolução vencida na justiça que proibia psicólogos de tratar homossexuais insatisfeitos.
A resolução que contém oito artigos e foi publicada esta semana, mantém a insistência de que os profissionais desta área devem atuar conforme os princípios éticos visando “extinguir o preconceito”, e que não podem se envolver em qualquer ação que favoreça a discriminação.
Os profissionais da área não poderão mais fazer pronunciamentos, em veículos de comunicação ou na internet, que “reforcem o preconceito”. É feita a vedação de qualquer ação que favoreça a patogilização de transexuais e travestis, pois o Conselho entende que os psicólogos devem fazer o reconhecimento e legitimar a autodeterminação desses grupos em relação a suas identidades de gênero.
Portanto, se um psicólogo cristão se manifestar publicamente sobre o tema de uma perspectiva bíblica ou um pastor formado em psicologia pregar contra a homossexualidade, podem ser denunciados pelo Conselho e até perder as credenciais.