Uma ação movida por uma professora muçulmana contra um estudante cristão, que foi suspenso no mês passado em uma faculdade da Flórida, foi rejeitada por um juiz do tribunal local.
A razão da ação movida pela professora e da suspensão do aluno Marshall Polston foi o fato dele ter debatido com ela durante uma de suas aulas na Faculdade Rollins, porque ela teria afirmado que a crucificação de Jesus Cristo não aconteceu de verdade.
A professora Areeje Zufari entrou com uma ação contra seu aluno, alegando que ele a estava “perseguindo”, mas foi rejeitada por um juiz do condado de Orange, na última terça-feira (4).
Polston é aluno de Zufari na matéria de “Humanidades do Oriente Médio” e afirmou que não há nenhuma evidência que comprove a perseguição dele contra Zufari.
No mês de março, Polston chegou a ser suspenso pela Faculdade Rollins, depois de uma série de incidentes, incluindo seu questionamento às afirmações feitas pela professora na sala de aula. Ele também afirmou em um email que ela tem uma “agenda” para silenciá-lo.
Os problemas começaram depois que Polston desafiou Zufari na classe sobre sua afirmação de que Jesus nunca foi crucificado e que os discípulos não acreditavam que Ele era um Deus.
Mais tarde, Polston recebeu uma nota muito baixa em um trabalho da matéria da professora. Mais tarde ele questionou Zufari sobre sua nota em um e-mail. Zufari denunciou Polston à diretoria da escola e alegou que Polston fazia com que ela se sentisse insegura para conduzir suas aulas.
Em outro incidente, de acordo com Polston, um estudante muçulmano em sua classe disse que os homossexuais, adúlteros e ladrões devem ser punidos de acordo com a lei da sharia, o que os levaria à decapitação. Embora alguns alunos da turma também tenham contestado o comentário desse aluno, a resposta de Polston foi a única denunciada pela professora e ele acabou sendo suspenso.
No dia 30 de março, a Faculdade Rollins revogou a suspensão de Polston com uma carta e informou que ele não era responsável pelas alegações de abuso apresentadas contra ele e que suas ações não violavam os padrões da comunidade da escola.
No entanto, a carta afirmou que o comportamento de Polston era “agressivo, desrespeitoso e por vezes vulgar em múltiplas comunicações verbais e eletrônicas com professores, funcionários e estudantes”.
Após a reintegração do aluno, seu advogado, Kenneth Lewis, emitiu uma declaração, pedindo que a universidade investigasse as ações de Zufari.