Prefeitura de Manaus registra redução na busca por atendimentos nas UBSs preferenciais para Covid-19

A Semsa mantém 22 pontos exclusivos, para que pessoas que apresentem sintomas de síndromes gripais ou de Covid-19 possam ter acesso aos atendimentos iniciais e, se necessário, a exames, tratamento, orientações e medicamentos para evitar que haja agravamento do quadro clínico, conforme orientou o prefeito David Almeida.

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As 22 unidades de saúde da Prefeitura de Manaus, preferenciais para pacientes com sintomas de síndromes gripais ou de Covid-19, vêm registrando redução na demanda por atendimentos. Em janeiro, 103.789 usuários passaram por essas unidades para consultas médicas ou de enfermagem. Em fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou uma redução de 24,38% na procura por serviços, que caiu para 78.492 pessoas. Na primeira quinzena de março, até o dia 16, 36.921 receberam atendimentos nas unidades preferenciais.

A Semsa mantém 22 pontos exclusivos, para que pessoas que apresentem sintomas de síndromes gripais ou de Covid-19 possam ter acesso aos atendimentos iniciais e, se necessário, a exames, tratamento, orientações e medicamentos para evitar que haja agravamento do quadro clínico, conforme orientou o prefeito David Almeida. São três Unidades Básicas de Saúde Móveis, a clínica da família Carmen Nicolau e 18 UBSs do tipo padrão localizadas nos Distritos de Saúde Norte, Sul, Leste e Oeste.

“No mês de janeiro tivemos um número considerável de atendimentos nas unidades preferenciais, com uma média de 4,7 mil pessoas por unidade, o que equivale a pelo menos 157 usuários por dia em cada uma delas, considerando todos os dias do mês. Em fevereiro, observamos uma redução para pouco mais de 78 mil atendidos em 28 dias. Nos 16 primeiros dias de março, já tivemos quase 37 mil pacientes, o que sugere que será mantida a tendência de queda na demanda”, avalia o médico Djalma Coelho, subsecretário de Gestão da Saúde, da Semsa.

O subsecretário explica que essa redução pode ser reflexo do cumprimento, pela população, dos protocolos de prevenção à Covid-19, como evitar a aglomeração, os contatos físicos e o aumento do fluxo de pessoas, em especial, em ambientes fechados. E também o uso de máscara e os cuidados quanto à higienização das mãos e de objetos.

“Sabemos que a prevenção é fundamental para conter a disseminação do coronavírus e é exatamente por isso que insistimos nessas recomendações. Não podemos assegurar que essa redução na procura por atendimento em nossas unidades esteja ocorrendo por estar havendo menos contaminação, menos adoecimento. Portanto, não há motivo para comemorar. O perigo é real e não podemos correr riscos. Os cuidados devem ser mantidos. Nossas unidades continuarão prontas para atender a quem precisar”, orienta.

Djalma Coelho alerta que a Covid-19 afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras. As pessoas infectadas poderão apresentar sintomas leves a moderados da doença e, nesses casos, não precisarão ser hospitalizadas. Mas precisam procurar uma das unidades preferenciais para consulta nos primeiros dias de sintomas como febre, tosse seca, cansaço, mal-estar e perda de olfato, entre outros.

Nas 22 unidades preferenciais da prefeitura, o usuário, ao chegar, passará pelo acolhimento, no qual é feita a triagem, sendo encaminhado para a avaliação médica, que indicará a necessidade de realização – ou não – do exame RT-PCR.

Dessas, dez UBSs fazem coleta de RT-PCR (Arthur Virgílio, no Disa Norte; Morro da Liberdade e Theomário Pinto, no Disa Sul; Amazonas Palhano, Alfredo Campos e Leonor Brilhante, no Leste; e Deodato de Miranda Leão, no Distrito de Saúde Oeste; mais as três UBSs Móveis – atualmente no Cidade Nova (Norte), conjunto Cidadão X (Oeste) e Puraquequara (Leste).

Nas outras, quando há indicação do exame RT-PCR, é feito o encaminhamento para uma das dez que fazem a coleta. O material é enviado para o Laboratório Central do Estado, o Lacen, para a análise e divulgação do resultado.

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