A rede social Facebook está sendo acusada novamente de promover um pensamento “de esquerda”. O motivo é a censura a postagens que fazem críticas ao estilo de vida homossexual. A página The Acvist Mommy [Mãe ativista] que tinha 76 mil seguidores usou as redes sociais para citar um texto de Levítico 18 no início de fevereiro.
Aparentemente, o uso das palavras “detestável” e uma “abominação” foi o suficiente para o texto escrito por ela fosse denunciado como “discurso de ódio”. O texto acabou sendo removido e Elizabeth Johnston, dona da conta, impedida de postar durante três dias.
A citação do livro do Antigo Testamento condenando os gays gerou várias reações de usuários. Alguns deles, insatisfeitos, além de criticar Johnston, fizeram a denúncia da página. Assim que voltou a poder usar a conta normalmente, a ativista voltou a tocar no assunto e citou que a Bíblia condenava a homossexualidade.
Novamente teve o post excluído por “não seguir os padrões de comunidade do Facebook” e ficou impedida de postar. No processo, ela perdeu seguidores e angariou antipatia de grupos LGBT.
O caso não foi isolado, mas ela resolveu reclamar publicamente. Contatou um dos maiores sites evangélico inglês. Em poucos dias a história acabou repercutindo em vários sites conservadores tanto nos EUA quanto na Inglaterra.
O fato de Johnson, que é evangélica e têm 10 filhos, estra denunciando a censura de textos da Bíblia causou uma onda de indignação. “Foi apenas um comentário sobre o que a Bíblia diz. Não houve nenhuma ofensa ou algo assim”.
O Facebook preferiu não comentar porque as postagens de Johnson foram removidas, mas lembra do que se considera discurso de ódio: “Conteúdos que ataquem pessoas com base em sua raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo, gênero, orientação sexual, deficiência ou doença, sejam elas reais ou presumidas, não são permitidos”.
Johnson acusa o Facebook de ter declarado ser imparcial, pois usaria um algoritmo para gerar denúncia. Contudo, está claro que a rede social promove especificamente uma agenda liberal, por que os mesmos padrões não são, acredita aplicados às críticas feitas a cristãos e quando o nome ou a imagem de Jesus são ridicularizados.