Uma pesquisa realizada pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) constatou que a população mais carente é o público mais fiel nos dízimos no Brasil. O estudo iniciado em 2013 tinha o objetivo de fornecer dados para o Ministério da Fazenda e ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário constatou que pessoas humildes tem a mesma visão que a “Viúva Pobre” no quesito de contribuir para o reino de Deus a partir do que possui.
O dízimo é uma prática tradicional entre os cristãos evangélicos, visto como uma doutrina ou recomendação social bíblica para o sustento e expansão missionária da igreja. Uma pesquisa recente revelou algo interessante que aponta para a passagem da “viúva pobre”, em Marcos 12: 41 a 44, onde mesmo com poucos recursos, teve a preocupação de contribuir com uma oferta voluntária.
O que os pesquisadores nunca haviam imaginado, foi que ao entrar nas casas dessas pessoas, pudessem observar que o dízimo estava na lista de gastos mensais do orçamento familiar. Eles constataram que para grande parte dessas famílias, o valor do dízimo é um dos compromissos mais importantes.
A pesquisa constatou que os católicos também fazem suas contribuições para a Igreja Católica, porém, de forma semanal e de valor variável. Os cristãos evangélicos, todavia, apesar de adotarem a oferta como uma prática voluntária também do dia-a-dia, encaram o dízimo como um compromisso mensal assim como qualquer outro, porém, atribuído de fé e incentivo à obra de Deus.