Polícia Civil analisa se socorro a pastor teria demorado

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BRASIL A Polícia Civil pediu que o Corpo de Bombeiros repasse em qual horário foi feita a primeira ligação por socorro da casa da deputada federal Flordelis, após o assassinato do pastor Anderson do Carmo, no dia 16 de junho.

Durante entrevista coletiva, Flordelis afirmou que os filhos fizeram “inúmeras ligações” à corporação logo após o seu marido ter sido baleado na garagem de casa.

A assessoria do Corpo de Bombeiros disse que já repassou o dado à delegacia especializada mas, como a investigação está sob sigilo, não irá liberar a informação à imprensa. Os bombeiros negaram que tenham demorado a prestar socorro e contaram que, a caminho do local, foram dispensados pela família.

Imagens de câmeras mostram que o pastor foi levado para uma unidade de saúde cerca de 25 minutos após ter sido baleado. O inquérito aponta que ele já estaria morto.

Flávio dos Santos, que está preso, teria assumido ter atirado no pai. Foi ele quem levou o corpo do pastor ao hospital. Momentos após o crime, ele saiu de casa com o carro para procurar a polícia em vez de ligar para os Bombeiros. O fato intrigou os investigadores.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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