A perseguição religião ainda é uma realidade que afeta muitos, como milhares de cristãos que morreram em Abril deste ano (2017), após ataques terroristas do Estado Islâmico (El). Um de seus alvos foi a igreja mais antiga do Egito, a Catedral de São Marcos, em Alexandria.
Especialistas temem que se o governo não agir logo, pode ocorrer o mesmo que viveu a Síria e no Iraque nos últimos anos, onde a população foi dizimada. Apesar da postura pública do presidente Abdul Fattah al-Sisi pregando a liberdade religiosa, uma lei aprovada ano passado dificultou a construção de novas igrejas cristãs.
Um pesquisador que estuda o assunto explica que quando os cristãos tentam se reunir em casa para cultuar, passam a ser alvo de ataques. O papa Francisco chegou nesta sexta-feira ao Egito para uma visita de dois dias, mas, não fez muita diferença, o pontífice disse que não deveria haver violência em nome de Deus.
Os atentados recentes deixaram Marian Abdel Malak, 26, longe de seus entes queridos, como seu irmão de 18 anos, Bishoy, ele teria dito à família que desejava morrer como mártir cristão. “Se as coisas continuarem assim e não tivermos nossos direitos assegurados, definitivamente não teremos futuro”, disse Malak.