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Paulo Gustavo morre, aos 42 anos, em decorrência de complicações da Covid-19

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O ator e comediante Paulo Gustavo, de 42 anos, morreu na noite desta terça-feira por complicações da Covid-19. Internado desde o dia 13 de março no Copa Star, na Zona Sul do Rio, ele foi intubado no dia 21 do mesmo mês, depois de sentir dificuldade para respirar. A morte do artista foi confirmada pela assessoria do ator. Paulo era casado com o médico Thales Bretas desde 2015, e em 2019 eles se tornaram pais de filhos Romeu e Gael, que nasceram por meio de barriga de aluguel.

Muito querido no meio artístico, Paulo Gustavo ficou assustado ao ver outros pacientes tão jovens quanto ele no hospital em que estava. Tatá Werneck, uma das melhores amigas, contou que conversou várias vezes com o artista enquanto ele já estava internado, mas ainda sem precisar ser intubado. “O Paulo me ligou várias vezes, bem-humorado, fazendo piada… Ele é maravilhoso. E falou: ‘Tatá, só tem jovem aqui, no corredor do lado… Só tem jovem. Só tem gente de 30, 20, 40 anos’”, lembrou a atriz e apresentadora durante uma live com o escritor e advogado Pedro Siqueira, com quem rezou um terço na intenção do amigo no último dia 23.

Formado pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), Paulo Gustavo se destacou em 2006 ao estrear o monólogo “Minha mãe é uma peça” em Niterói, sua cidade natal, vivendo Dona Hermínia, sua personagem mais famosa, inspirada em sua mãe, Déa Lúcia, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo se tornou um fenômeno, visto por mais de dois milhões de espectadores, e ganhou os cinemas. Foram três filmes, todos um sucesso. O terceiro, inclusive, bateu recordes e se tornou a maior bilheteria do cinema nacional.

Foi o sucesso nos palcos que lhe abriu as portas da TV. Seu primeiro programa foi “220 volts”, que estreou em 2011 no Multishow, onde lançou inúmeros personagens em esquetes hilários. Nos anos seguintes, protagonizou os humorísticos “Vai que cola” e “A vila”. No fim do ano passado, o “220 volts” virou um especial de Natal da Globo.

“O ‘220 volts’ ocupa um lugar muito especial na minha vida, porque foi o meu primeiro projeto com o Multishow e me abriu muitas portas. Teve uma repercussão muito grande na internet e fez todo mundo me conhecer mais ainda. Eu já vinha do ‘Minha mãe é uma peça’, então, o ‘220 volts’ foi uma virada, quando eu passei a fazer televisão. Eu fui muito feliz nesse programa e fico superorgulhoso de estar num especial de fim de ano da Globo fazendo um trabalho que eu amo tanto”, comemorou o artista na época.

Também no ano passado, a TV Globo confirmou que faria a adaptação de “Minha mãe é uma peça” para uma série no Globoplay.

Na TV, Paulo Gustavo fez participações na minissérie “Divã” (2011) e no humorístico “Ferdinando Show” (2015) e também apresentou algumas edições do Prêmio Multishow de Música Brasileira.

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