O senador Lindbergh Farias visitou no domingo do dia 13 de outubro (2016), a sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Penha. Na ocasião, o pastor Silas Malafaia fez uma oração dirigida ao senador e sua família.
O Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro ajuizou uma ação contra o senador Lindbergh e o pastor Silas por propaganda eleitoral antecipada.
O pastor Silas publicou em seu site um comentário sobre a presença do senador na ADVEC, igreja em que ele pastoreia.
Veja na íntegra:
Quero tecer alguns comentários sobre a visita de Lindbergh Farias à igreja que sou pastor:
1) Lindbergh esteve em dois cultos da nossa igreja, no domingo do dia 13 de outubro. Não deu uma palavra se quer, tampouco sentou no púlpito.
2) Tenho aprendido com a Bíblia o que está escrito em 1 Timóteo 2 1-3: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”.
Qualquer autoridade que chegar na minha igreja, eu gostando ou não, faço uma oração por ela. Aprendi a honrar e obedecer protocolos.
3) Nós, evangélicos, temos que entender que na época das eleições cada um vota em quem quiser. Depois que se ganha, mesmo que não seja o meu candidato, pela Bíblia, como cristão, tenho que interceder por ele. Se o governador Sérgio Cabral chegar na minha igreja (diga-se de passagem que eu não tenho nada com ele e quero distância dele), sou obrigado a interceder e honrá-lo. Que tipo de cristão somos nós?
4) Lindbergh não esteve na minha igreja como evangélico, e na verdade nunca ouvi ele dizer que era. Mas alguns que se dizem cristãos e estão na política, põem em seus blogs e sites inverdades. Deviam aprender com Jesus que diz que a mentira é do diabo (João 8.44).
5) Aprendi também com a Bíblia que uma das coisas mais importantes da vida cristã é a gratidão. Quando o ativismo gay me denunciou de maneira caluniosa ao Ministério Público Federal, tirando o senador Magno Malta que é evangélico, foi Lindbergh Farias que me defendeu na tribuna do senado contra essa aberração, e lá existem outros senadores evangélicos que ficaram quietinhos. Por essa posição, Lindbergh “apanhou” um bocado do PT. É por isso que digo que voto em pessoas e não em partidos.
6) Para finalizar, mais uma vez reitero, Lindbergh Farias não deu uma palavra na minha igreja, não sentou no púlpito, não fiz nenhuma insinuação de pedir votos pra ele, simplesmente orei e intercedi por ele e pela sua família.