Um pastor, 50 anos, que atuava como guarda municipal, foi preso no último dia 30, acusado de estuprar uma menina de 13 anos, em Ponta Grossa, Paraná.
A menina havia sido adotada pelo pastor e a esposa, após o pai da menina ser preso por estuprar a filha em 2019.
Por causa da prisão, o casal de pastores solicitou a guarda provisória da menina e a levaram para morar em sua casa desde o ano passado até julho deste ano.
Em agosto, a adolescente voltou a morar com a mãe, que logo observou um comportamento diferente entre o pastor e a filha dela. Dias depois, ela flagrou o pastor dormindo com a menina em seu quarto, enrolados no lençol. A mãe então decidiu ir até a delegacia registrar Boletim de Ocorrência (BO).
No momento em que o pastor ficou sabendo da denúncia, ele fugiu com a esposa para o Paraná.
Ambos, o religioso e a família da jovem moravam em Capivari, no interior do estado de São Paulo
Segundo informações dada pela mãe da vitima, o pastor dava presentes para garota.
Certa ocasião, chegou a dar dois celulares, sendo que um, acabou danificado pela mulher do religioso, que por causa dos abusos, batia na vítima, como forma de castigo.
A menina foi torturada fisicamente e emocionalmente pela esposa do pastor, que a impedia de sair , e ainda a punia , fazendo-a ler passagens bíblicas, quando era estuprada.
Depois de quase dois meses foragido, através de trabalho de inteligência policial da Polícia Civil do Paraná, o pastor acusado foi preso em Ponta Grossa e encaminhado para Capivari, onde será interrogado.
“A Polícia Civil de Capivari, através de investigações, conseguiu levantar o local que o indivíduo esse encontrava. Foi feito contato com o delegado Maurício Souza da Luz, de Ponta Grossa, que nos deu todo o suporte, confirmando as informações”, disse na tarde desta quarta-feira a delegada Maria Luísa.