Pastor Marco Feliciano alega que estratégia para soltar Lula foi um “golpe” elaborado pelos defensores do ex-presidente

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Foto: Pleno News

O pastor Marco Feliciano (PODE-SP) comentou nesta segunda-feira (16) sobre a estratégia proposta pelo PT para tentar libertar Lula da prisão. Marco Feliciano chamou o ato de “golpe” que os afiliados do ex-presidente pretenderam executar.

 

O habeas corpus permitido pelo desembargador plantonista Rogério Favreto do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) foi negado pelo presidente do órgão, Carlos Eduardo Thompson Flores, após diversas ações do juiz Sérgio Moro e o relator de segunda instância, o desembargador João Paulo Gebran Neto, que foram contrários à determinação do plantonista.

 

“O que causa estranheza são decisões tomadas de afogadilho, em um plantão de final de semana, ao cair da noite. Conforme se sabe, minutos após o desembargador Fraveto assumir seu plantão judiciário, ele tomou conhecimento de um pedido apresentado por três deputados do mesmo partido do preso. E, do qual a autoridade judiciária – Favreto – foi militante por 20 anos; inclusive, exercendo cargos de confiança em governos do partido”, afirma Feliciano ao portal Pleno News.

 

O deputado realçou ainda que o histórico do desembargador causa suspeitas, já que ele foi afiliado do PT antes de aceitar o cargo de desembargador. “O prudente seria esperar pelo próximo dia útil, para uma análise mais abalizada pelo tribunal. O que acabou acontecendo no mesmo dia, no domingo”, completou.

 

“Agora, imaginemos se a soltura tivesse acontecido. E a comoção que causaria um pedido de asilo do ex-presidente Lula a alguma embaixada, cercada por manifestantes, com bandeiras vermelhas, liderados por partidos que ainda sonham em voltar ao poder a qualquer custo. Só que, desta vez, para tumultuar uma eleição que já sabem perdida, para eles, com repercussão internacional”, acrescentou.

 

Feliciano declara que a estratégia petista revelou que a Justiça ainda tem dado atenção ao caso: “Quando não conseguiram o que queriam, tentaram culpar o juiz Moro pelas idas e vindas desse habeas corpus, pelo libera-mantém preso. Mas esses manifestantes se esquecem de que ordem ilegal não se cumpre. O que ficou sobejamente comprovado”, pronunciou. “Que Deus guarde nosso país desses falsos defensores dos pobres que, na verdade defendem o marxismo ateísta”, finalizou.

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