O pastor Anderson Silva comentou uma polêmica comum no meio evangélico: Bandas e pregadores podem cobrar cachê?
O líder da Igreja Vivo por Ti, em Samambaia (DF), disse que é preciso analisar que existe uma estrutura por trás que justificaria a cobrança de um valor para a realização daquele trabalho.
Ele cita como exemplo a produção de uma Bíblia que precisa do trabalho de um tradutor, de uma gráfica, uma transportadora e de uma loja.
“Para ter uma Bíblia você precisa ir numa loja e comprar uma. De certa maneira, teve uma movimentação financeira e aqui nós precisamos amadurecer: nem tudo que envolve dinheiro é uma cobrança para que se pague o Evangelho”.
Outro ponto citado pelo pastor é sobre preço e valor: “Não podemos cobrar, o Evangelho não tem preço. Mas tem gente se aproveitando da fome espiritual do povo de Deus para gerar um preço, seja para pregar ou louvar ao Senhor por meio do ministério de música”, declarou.
Mas, em sua visão, diferente de ter um preço é o valor. O valor seria custear os serviços que envolvem a realização do ministério, que seria para honrar a equipe e logística por trás daquele cantor ou pregador.
“Nesse valor existe toda uma fundamentação, além de toda gestão, estrutura e logística, que essa pessoa possui, ela possui interesse na edificação da Igreja de Cristo”, completa.
Anderson Silva diz, porém, que o pregador ou cantor não pode se aproveitar dessa necessidade de estrutura para se aproveitar e inserir um preço e aplicar esse preço para todas as igrejas.
“Se você está servindo o Corpo de Cristo, você deve ter uma estrutura para se adaptar”, completou.
O pastor cita que é difícil ver um pregador ou banda famoso se apresentando em igrejas pequenas justamente por pela aplicação de um preço alto e uma estrutura que não caberia em pequenos espaços.