Um vídeo divulgado no Facebook apresenta a história curiosa de um pastor chamado Altair, de 68 anos, que percorre as estradas do estado de Tocantins para evangelizar. A prática, segundo ele, já soma três décadas.
O vídeo foi publicado no último sábado (22) no Facebook e gravado por um homem chamado Efraim. Em quase uma semana, a publicação alcançou mais de 70 mil visualizações.
Na ocasião, Altair saiu da capital Palmas, mais especificamente o bairro Taquaralto, da região sul do município, em direção à Ponte Alta do Tocantins, cidade localizada 147 km da capital.
“Nós optamos pela bicicleta porque eu sempre passo nessa estrada de carro e vejo a necessidade de encostar nas casas, pregar o Evangelho para essas pessoas, porque muitas não têm essa oportunidade. Estou cumprindo o ‘ide’ de Jesus”, afirmou o líder evangélico.
“Eu louvo a Deus pela vida de muitos que vão de jatinho e carros, porque vão aos lugares remotos. Deus me deu força e saúde para que eu pregasse nos lugares mais próximos. Mas não é difícil, dá para fazer tranquilo”, disse Aldair, em referência as pessoas que possuem veículos mais avantajados.
O pastor também aproveitou que estava sendo gravado para mandar uma mensagem aos internautas. “Às vezes reclamam do ministério, reclamam do pastor, reclamam de tantas coisas, sendo que as portas do mundo estão escancaradas para todos pregarem o Evangelho”, criticou.
“As almas estão sedentas. Enquanto estamos olhando para essas coisas, as almas estão perecendo”, encorajou Altair os internautas que, segundo ele, podem se mover para transmitir a fé cristã.
“Se você não pode fazer isso que eu estou fazendo — por causa da sua idade, saúde ou limitação física — pegue sua Bíblia, vá a um vizinho próximo, saia nas ruas da cidade”, fez o apelo.
“Faça isso uma ou duas vezes por semana e Deus vai te abençoar ricamente. É um trabalho que Deus não valoriza por multidões, mas pelo nosso esforço com a alma que ganhamos para Jesus. A mensagem que você leva tem muito valor”, afirmou.
“Os apóstolos não tiveram a oportunidade de ter uma bicicleta como eu tive para evangelizar. Eles iam de casa em casa, a pé. Isso aqui não representa nada, só a minha boa vontade”, finaliza.