MUNDO| O futebol do Condado de Washington, no Alabama (EUA) promoveu o batismo de 18 alunos que fazem parte do time da escola. A celebração, que foi feita em uma piscina improvisada, foi comemorada por muitos, mas tornou-se alvo de uma organização ateísta.
Um advogado da Freedom From Religion Foundation enviou uma carta para a escola Washington County High School no dia 29 de maio para contestar o batismo, que aconteceu em 16 de maio.
Na carta, o advogado Christopher Line pediu ao superintendente do Condado de Washington, John Dickey, que assegurasse que a escola “não inclua mais rituais religiosos durante atividades patrocinadas pela escola”.
Imagens do batismo publicadas nas redes sociais mostram Chris Sanford, um pastor da Igreja Batista de Chatom, batizando os jogadores em uma piscina montada em uma carreta, no campo de futebol.
“Nada disso estaria acontecendo sem o treinador Devin Roberts”, disse Dennis Hayford, membro da equipe da Associação de Atletas Cristãos do Sul do Alabama, no vídeo.
“Estou tão orgulhoso de todas essas crianças e grato às pessoas que fizeram isso acontecer”, disse Roberts no Facebook, no dia do batismo. “Estou quebrantado e admirado por testemunhar o poder de Cristo se movendo através de mim e desses jovens”.
“Por favor, continuem orando por essas crianças, pois esta declaração pública de sua fé trará julgamento de alguns e louvará a Deus, pois a salvação delas liberta a graça de salvá-los do único julgamento que importa”, acrescentou o treinador.
Até mesmo a página do Facebook da equipe, chamada WC Dawgs Football, exibe uma imagem do batismo como sua foto de capa.
De acordo com o advogado da FFRF, um evento patrocinado pela escola “não pode incluir qualquer endosso de religião ou rituais religiosos”, escreveu. “Também é ilegal que os treinadores organizem ou participem de atividades religiosas com os alunos, incluindo os batismos”.
A queixa do grupo de ateus “envergonha as crianças do ensino médio”, “é patética e precisa parar”, de acordo com um escritório de advocacia de liberdade religiosa.
“A Constituição dos EUA nunca exigiu que pessoas de fé se escondam da visão pública”, disse Jeremy Dys, vice-conselheiro geral do First Liberty Institute. “De fato, a capacidade de estudantes e membros da Associação de Atletas Cristãos de exercer livremente sua fé em público é a própria essência da Primeira Emenda”.