Na Itália, o mercado de exploração sexual é forte. São mulheres entre 13 a 40 anos, obrigadas a fazer sexo entre 10 a 20 vezes por dia, além de sofrer inúmeros abortos. A maioria vem da Nigéria, mas também da Rússia, Ucrânia, Macedônia, Bulgária, Romênia, Marrocos, Egito e vários países da América Latina, de acordo com a Organização Internacional para imigrações.
Genaro Chiocca é um pastor cristão que criou o programa “72 horas para Cristo”, com o objetivo de resgatar e pregar às vítimas do tráfico e da escravidão sexual. Este programa também funciona em áreas como evangelismo, educação, vida espiritual, saúde, pesquisa, refugiados, pornografia, e outras abordagens.
Agora, existem vários grupos de resgate em diferentes partes da Itália. Alguns dos 187 voluntários são profissionais que deixaram seu emprego para se dedicar completamente a esse trabalho evangelístico. Como resultado, 130 mulheres deixaram as ruas nos últimos três anos. “A maioria abriu seus corações ao Senhor”, explicou Chiocca com grande alegria.
Além disso, o programa tem um abrigo onde as meninas recebem atenção médica necessária (muitas delas têm tuberculose), apoio psicológico e espiritual. Evangelizar essas garotas e tirá-las da rua significa se envolver com organizações criminosas internacionais, mas esses cristãos não têm medo de fazer o bem.
“Nós sabemos que qualquer coisa pode acontecer conosco, mas sempre vimos o poder de Deus atuando para nos libertar de todo o mal”, disse Chiocca. Quando uma equipe vai às ruas, outras apoiam em oração. Tudo isso os ajudou a resgatar com êxito muitas mulheres que hoje são livres em todos os sentidos.