Parece que Hollywood está se voltando ao público cristão, diz produtor de ‘Deus Não Está Morto’.
Ser cristão em meio a poderosa indústria de cinema não é fácil. No entanto, Hollywood está lentamente começando a abrir seus olhos para as demandas do público da fé, conforme disse o produtor e ator de “Deus Não Está Morto”, David A.R White. Em uma recente entrevista no programa de TV americano “Fox & Friends”, White disse que ser cristão em Hollywood é um desafio. É por isso que, em 2005, ele fundou a Pure Flix, o maior estúdio de cinema independente do mundo, para ser uma alternativa e produzir filmes baseados na fé e na família.
Embora tenha feito um trabalho independente, White tem recebido reações positivas na mídia secular em relação a seus filmes, como ‘Talento e Fé’ e ‘Deus Não Está Morto’. “Mais e mais pessoas estão procurando o seu alicerce”, disse White. “Nosso país foi fundado sobre essas crenças, esses valores familiares.No entanto, nós fomos para longe disso e descobrimos que 50 milhões de pessoas vão à igreja uma vez por mês. Então, há uma fome por esse tipo de conteúdo”, contou.
Embora parte da mídia secular mantenha sua rejeição, muitos filmes cristãos tem feito sucesso e gerado lucro para a indústria do cinema nos últimos anos, como “Quarto de Guerra”, “Um Sonho Possível” e “Milagres do Paraíso”.Chris Stone, fundador do grupo de marketing “Faith Driven Consumer”, disse ao site The Gospel Herald que o público orientado pela fé representa 17% da população americana e gasta cerca de US$ 2 trilhões por ano com entretenimento.
“Hollywood percebeu que este é um mercado viável, eles perceberam que há um grande anseio por este mercado. Você não pode encontrar qualquer outro mercado com essa demanda, que é muito reprimida. Nem todos eles são fãs do mercado, mas isso realmente não importa, porque os estúdios estão levando isso a sério”, disse Stone.
“Noé” e “Êxodo: Deuses e Reis” são dois exemplos de tais erros, no entanto, Stone reconhece o esforço que foi feito por Hollywood em alcançar a base religiosa de seu público. “Eu encorajo as pessoas a fazerem um esforço e dizerem: ‘ei, isso é o que eu quero’. Eles precisam defender a si mesmos e se juntar a nós na defesa da comunidade cristã”, afirmou.
