Um hospital na capital do Paquistão, na cidade de Lahore, está obrigando os seus funcionários que não são adeptos da religião muçulmana a recitarem versos do alcorão antes de iniciarem suas atividades, caso, se recusem, terão um dia de falta em seu registro de presenças.
Um superintendente foi acusado de agredir um paramédico cristão, o que trouxe o assunto a tona. “O ato do hospital é uma violação à Constituição do Paquistão”, comentou o paramédico cristão Marshal. Em conversa a imprensa, Marshal pediu que os religiosos resolvessem a questão com a administração do hospital, pois o mesmo vem o pressionando para que abandonem seus empregos.
De acordo com Fahad Ahmed, outro funcionário do hospital, todos estavam trabalhando com paz e respeito, e ele nao entende por qual motivo o governo está obrigando os cristões a fazerem isso. “É um local de trabalho profissional. Eu não sei por que o governo está forçando os cristãos a fazerem isso. Isso é totalmente inaceitável”. Procurado pela imprensa, o Dr. Muhammad Sarfraz não se dispôs a comentar o caso.
Um funcionário da justiça, que preferiu não se identificar, indicou que o extremismo tem ganhando grande proporção e se espalhado por hospitais públicos, e solicitou a criação de um código de conduta para evitar histórias como essa no futuro.
