Dan e Mandy Sheldon, um casal britânico que acabaram de ser pais, viraram manchete após registraram uma queixa formal contra uma funcionária de uma repartição na cidade de Chesterfield, que se recusou a registrar o filho deles com o nome de “Lúcifer”.
“Estávamos empolgados em registrá-lo, mas a mulher nos olhou com total desgosto”, conta o pai, segundo o The Sun.
A mulher se recusou por afirmar que a criança poderia sofrer com o nome no futuro.
“Ela falou que Lucifer nunca seria capaz de arrumar um emprego e que os professores não gostariam de ensiná-lo. Tentei explicar que não somos pessoas religiosas, e Lucifer em grego significa ‘portador da luz’ e ‘manhã’, mas ela não quis ouvir”, relatou o pai.
O Conselho do Condado de Derbyshire, onde o registro do nome foi protocolado, firmou que a condutada notária do cartório foi correta.
“Pedimos desculpas se eles se sentiram ofendidos, mas é dever dos nossos notários aconselhar nesses assuntos, pois às vezes as pessoas não têm conhecimento de certos significados ou associações em torno de certos nomes”, alertou.
O Reino Unido tem poucas restrições legais para nomes, embora os que contenham obscenidades e números geralmente não são aceitos.
Nesse caso, em específico, e após a repercussão na mídia, o casal conseguiu registrar o filho como “Lúcifer”.
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