Em 2011, a crise de fome na Somália matou 250 mil pessoas, e agora, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, fez nesta terça-feira (7) uma visita “de emergência” à Somália, de onde exigiu ações a fim de evitar uma nova crise de fome.
“O mundo precisa agir agora para evitar uma crise humanitária”, alertou Guterres durante uma viagem não anunciada ao país para abordar a crise pela qual 6,2 milhões de somalis – mais da metade da população – necessitam ajuda.
A grave seca fez o preço da água aumentar, fazendo com que as comunidades recorressem a fontes perigosas, correndo o risco de contrair doenças como cólera e diarréia.
“Este é um momento de tragédia, mas também é um momento de esperança com um novo governo somali que está preparado para agir”, disse Guterres, que detalhou que são necessários US$ 825 milhões para atenuar as consequências da seca registrada nos últimos meses.
Segundo a ONU, 196 pessoas morreram por essas doenças, especialmente no sul do país, enquanto mais de 7,9 mil pessoas foram afetadas pelo novo surto da cólera.
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