Fontes ligadas ao Estado Islâmico (EI) confirmaram a morte do líder, Abu Bakr al-Baghdadi. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, dia 11, pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O diretor da ONG, Rami Abdel Rahman, falou que o reconhecimento da situação pode ter sido bem depois da morte. “Autoridades do EI presentes na província de Deir Ezzor confirmaram ao OSDH a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, emir do EI. Nós tomamos conhecimento hoje, mas não sabemos quando e como ele morreu”, disse.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no Twitter “grandes vitórias contra o EI”, mas não esclareceu se estava a se referir à reconquista de Mosul, à morte de Baghdadi ou as duas situações. Já a coalizão internacional que conta com a liderança dos Estados Unidos afirmou que não está em condições de confirmar a informação.
Se as informações foram realmente verdadeiras, o Estado Islâmico irá viver mais um revés, afinal o grupo extremista foi expulso de Mosul, no Iraque, e vem sido atacado pela aliança árabe-curda em Raqa.
De acordo com Abdel, não há informações do local exato onde o líder veio a falecer. Al-Baghdadi estava nos últimos meses em Deir Ezzor, no leste da Síria. Ele ponderou, no entanto. A localidade pelo qual estava é, em grande parte, controlada pelo EI. Mas o grupo continua a perder territórios dominados, sobretudo no Iraque.
No dia 22 de junho, a Rússia chegou a afirmar, por meio de um ministro, que havia matado Abu Bakr al-Baghdadi em um ataque aéreo no final de maio, próximo de Raqa, no norte da Síria. No entanto, a afirmação não foi sustentada por nenhuma organização de outro país ou pelo próprio Estado Islâmico.