Membros da diretoria da Organização Mundial de Saúde (OMS) se posicionaram contra a obrigatoriedade de vacinação para Covid-19, na tarde dessa segunda-feira (07/12). Na entrevista coletiva a médica brasileira Mariângela Simão, que é diretora-assistente da entidade disse que a melhor decisão é conversar com a sociedade.
Precisamos trazer as pessoas nessa jornada, conversar, convencer e dialogar – explica Simão.
Por outro lado, a diretora de vacinas da OMS, Kate O’Brien, destacou que não é viável que as pessoas acabem por não se interessar pelo uso do imunizante e que ele fique “preso na geladeira”. Assim como a colega de entidade, O’Brien pediu que os governos informem as pessoas sobre as evidências das vacinas.
– Uma vacina presa na geladeira não tem benefício. As questões são legítimas e queremos que as pessoas estejam bem informadas sobre a ciência e as evidências. Uma das ações para isso é que a fonte da notícia seja confiável – completou.
O posicionamento adotado pela entidade nessa segunda se aproxima da postura que vem sendo adotada pelo presidente Jair Bolsonaro que, desde o início do desenvolvimento das vacinas, defende a desobrigação da aplicação da vacina no país e destaca que os imunizantes precisarão ter a eficácia comprovada antes da aprovação.