BRASIL| Um homem que atuava como obreiro em uma igreja evangélica em Cuiabá foi preso pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), na manhã da última segunda-feira (17), na capital. O suspeito é acusado de crime de estupro de vulnerável.
Jovelino Teles de Miranda, de 64 anos, foi detido após descobrimento de um mandado de prisão preventiva em aberto (condenação com pena de seis anos de reclusão) pelo crime de estupro, decretado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Além desse cumprimento, ele foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, cometido contra uma menina de 7 anos.
Conforme apurado, na noite de domingo (16) os membros da congregação chamaram o pastor e comunicaram que um frequentador da igreja, localizada no Bairro Cidade Alta, abusou sexualmente de uma criança de sete anos que participava de atividades evangélicas.
Após ciência os fatos e visando tomar providências, o pastor acompanhou o suspeito na manhã desta segunda-feira (17) até a Deddica para esclarecimentos dos fatos. Na ocasião, Jovelino foi ouvido e negou as acusações.
No entanto, durante buscas no sistema foi localizado uma ordem de prisão preventiva expedida em desfavor do suspeito pelo crime de estupro. Questionado, ele confirmou o estupro referente a esse mandado, porém alegou que não sabia da condenação.
Os investigadores da Deddica foram até a casa da vítima de 7 anos e em conversa com a mãe da menina foram confirmados os fatos. Conforme relato da criança, o abuso aconteceu quando a menina foi beber água, quando o suspeito a segurou pelo braço e acariciou as suas partes íntimas.
Diante das informações, a menina foi conduzida à Deddica e atendida pela equipe psicossocial, quando foi comprovado o abuso. Com base nos indícios de crime e provas de autoria, o suspeito foi autuado em flagrante pelo estupro de vulnerável.
Após a confecção dos autos, o suspeito será apresentado para audiência de custódia no Fórum de Cuiabá, ficando à disposição da Justiça. As investigações continuam com intuito de identificar outras possíveis vítimas do suspeito.
FOTO: G1 MATOGROSSO