RECAPITULANDO…
Na mensagem anterior abordamos sobre os propósitos da cruz e apresentamos dois conceitos:
Resgate: Extinção de um débito em consequência de pagamento.
Remissão: Sentimento de misericórdia, de indulgência; compaixão.
Continuaremos com a abordagem de mais dois conceitos:
Redenção: Auxílio, proteção que livra de situação difícil; salvação.
Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”. (Gl. 3:13)
A questão não é só reconhecer os nossos pecados, reconhecer que somos pecadores.
A questão é tratar o pecado como PARTE das nossas vidas, como algo comum e superficial, o pecado é um CÂNCER, é a coluna que sustenta o inferno, todas as pessoas que já estão no inferno, estão lá por causa do pecado, é a matéria prima de satanás, é com essa arma letal, que satanás ainda vai arrastar multidões para lá, satanás seduz, ilude, engana para atrair ao buraco fétido, sujo.
Entenda!
Não é normal mentir e alimentar a mentira todos os dias!
Não é normal odiar as pessoas ou prejudicá-las!
Não é normal falar mal dos outros, agir com deslealdade!
Não é normal ter pensamentos maus, ruins, ilícitos!
Depois de tudo o que fizemos, depois de tudo o que Jesus sofreu por nossa causa, nós não temos o direito de flertar com o pecado, devemos odiá-lo, repudiá-lo, ter nojo com todas as nossas forças e se acontecer um acidente de cairmos no pecado, devemos lamentar profundamente, chorar e se humilhar diante de Deus clamando por misericórdia, cura, libertação, ao invés de pedir bênçãos, bens, coisas!
Reconciliação: Reacomodação entre pessoas desavindas.
“Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro. ” (Cl. 1:21-23)
“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade. Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito.” (Efésios 2:13-18)
Jesus anulou em seu corpo a Lei dos Mandamentos expressa em ordenanças…
Agora é interior, agora é coração, agora não adianta fazer, agora eu preciso sentir e entender, compreender, viver interiormente uma verdade a ponto de que quando eu faço alguma coisa, essa verdade se apresente. O evangelho inverte essa prioridade e coloca as coisas para caminharem em outro caminho.
O Evangelho da cruz é uma coisa que nós não gostamos de ouvir, nós não gostamos de saber que somos incapazes de nos salvar, ninguém gosta de chegar frente a frente com a sua incapacidade de auto salvação. E a cruz escancara essa realidade para nós, é um tapa no nosso orgulho, a cruz desmascara a nossa pseudo capacidade de salvar-nos.
Ela revela que nós somos fracos, que somos incapazes e que não há nada que nós possamos fazer para nos salvar, esse caminho definitivamente não existe, qualquer coisa que nos ligue a isso é o caminho da religião.
A religião aponta essa direção, seja bom, cumpra as regras, vá a Igreja toda semana, leia a bíblia, ore bastante, jejue, oferte, dizime, seja moralmente perfeito e Deus vai te amar! É claro que esses valores devem fazer parte da nossa conduta cristã, mas eles não são, não podem ser instrumentos de salvação.
É aqui que a chave vira e a diferença aparece pois vai na contramão da nossa própria humanidade.
Através da religião nós fazemos as coisas sem os valores interiores dessas coisas e que na verdade tem intenções erradas, que faz o homem fazer coisas boas para se salvar, é o exterior querendo ganhar o coração de Deus. Não é um conjunto de regras, de normas, de fórmulas e sim uma profunda transformação de dentro para fora.
Que saia do nosso meio qualquer tentativa de auto salvação e que façamos tudo por resposta a esse amor que nos alcançou e que a gente participe das atividades da igreja em resposta a esse amor que nos salvou e que a gente contribua como igreja em resposta a esse amor e que a gente viva seguindo os princípios da Lei de Deus, não para nos salvar, mas em resposta ao amor de Deus infinito que fez o Senhor Jesus sofrer em nosso lugar por nós na cruz.