E na ultima terça – feira (01) aconteceu em Brasília a pose do 38° Presidente da República, a cerimônia de posse foi repleta de ritos, forte esquema de segurança, quebra de protocolos e muito mais que você confere abaixo.
Por: Victor Mamede
O Roteiro de Posse
A cerimônia começou oficialmente às 14h45min, horário de Brasília, e se estendeu por aproximadamente cinco horas. Nas primeiras horas o presidente Jair Bolsonaro acompanhado de sua esposa Michelle, desfilaram em pelas ruas de Brasília em um carro aberto, o Rolls Royce preto que pertence à República desde 1952, cercados por um grande esquema de segurança.
Logo em seguida Bolsonaro foi levado Congresso onde foi recebido pelos presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (Eunício Oliveira), logo em seguida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (Dias Toffoli) e a procuradora-geral da República (Raquel Dodge). Ainda no Plenário da Câmara fez o juramento de compromisso à Constituição e fez um discurso onde falou sobre sua gratidão de estar vivo e reafirmou lutar contra a ideologia de gênero e contra a corrupção, além disso, falou sobre as metas e planos para a economia brasileira. Por fim, assinou o termo de posse onde foi declarado oficialmente por Eunício Oliveira (presidente da Mesa do Congresso Nacional) Presidente da República.
Partindo para o Planalto, Bolsonaro subiu a rampa juntamente com sua esposa, onde recebeu a faixa presidencial das mãos de Michel Temer, logo em seguida houve um pronunciamento feito a nação brasileira, mas antes disso algo inédito aconteceu a primeira dama Michelle fez um discurso em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) respectivamente com a tradução e logo após o Presidente Jair Messias Bolsonaro fez seu segundo discurso a nação brasileira onde disse que a o povo estava escolhendo se livrar do socialismo “o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto” . Em seu discurso falou sobre desemprego e sobre a crise econômica que vem atacando o Brasil, defendeu mais uma vez a sua luta contra as ideologias de gênero que vem sido implantadas nas escolas. Disse ainda, segurando a bandeira do Brasil, que a bandeira não seria vermelha, fazendo uma afronta aos antigos governos do PT e afirmou que a única forma da bandeira ficar vermelha é seu sangue para mantê-la verde e amarela. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” finalizou seu discurso com a frase mais dita durante sua campanha eleitoral.
Por fim Bolsonaro recebeu os cumprimentos dos chefes de governo, de Estados estrangeiros e secretários de organismos internacionais que participaram da cerimônia, no Salão Nobre do Palácio, deu posse oficialmente a seus 22 ministros. E dali partiu para ultima etapa da cerimônia, a recepção no Itamaraty que reuniu as altas autoridades da República e as missões especiais brasileiras.
A Segurança Extraordinária.
O esquema de segurança para a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro foi um dos mais bem armados dos últimos anos, essa preocupação ocorreu pelo fato de o atual presidente ter sofrido um atentado a sua vida durante a campanha eleitoral. Pensando nisso, a guarda nacional esquematizou toda a segurança para a cerimônia.
Cerca de 6.000 agentes foram convocados para essa missão, entre eles 2.600 policiais militares, civis e federais, além de oficiais das forças armadas. A Força Aérea Brasileira (FAB) esquematizou um circuito de segurança nos ares, o ex-presidente Michel Temer autorizou que dois mísseis antiaéreos e aviões interceptassem e abatessem aeronaves consideradas suspeitas ao redor.
Visando a segurança do atual presidente, a circulação de profissionais da imprensa nos locais onde ocorrem as solenidades foi proibida, e os jornalistas tiveram que ficar horas em lugares pré-determinados esperando o início dos eventos.
A Esplanada dos Ministérios foi cercada por arame farpado com lâminas. O trânsito foi fechado na região desde o dia 29. Foi vedada a entrada de pessoas com capacete, bebidas alcoólicas, guarda-chuvas, garrafas de água, carrinho de bebê, fogos de artifício e quaisquer objetos que representassem perigo.
A Primeira-Dama
A primeira-dama não tem nenhuma obrigação, mas se ela for proativa essa função chega a ser importante e útil para o país. Assim Michelle Bolsonaro chegou quebrando protocolos, a atual primeira-dama chegou fazendo um discurso antes do presidente e ao contrario do que esperavam, não foi um discurso simples, só para ganhar carisma da nação, seu discurso foi feito todo em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), e simultaneamente foi traduzido para que todos pudessem entender o que estava sendo dito.
Em seu discurso ela mostrou bastante segurança no assunto e mostrou que veio para valorizar e dá voz aqueles que não são vistos pela sociedade e que ao mesmo são desprezados ou diminuídos por alguma deficiência. Seu discurso foi tão emocionante que a interprete foi a lagrimas e a platéia ficou emocionada juntamente com ela. Além disso, seu discurso veio quebrando a imagem de que Jair Bolsonaro menospreza as mulheres.
Outro assunto bastante comentado sobre a primeira-dama foram seus vestidos, que por sinal podem dizer muito a respeito dela. Michelle usou dois vestidos ao longo da cerimônia um no cortejo e outro no jantar no Itamaraty. A estilista Marie Lafayette, conta que a primeira-dama é uma mulher muito simples e meiga, mas com personalidade forte e decidida. A delicadeza dos tecidos remete à doçura de Michelle. A estilista conta ainda que o marido não interferiu na escolha dos modelos de Michelle.
A estilista conta que não pretende reproduzir o modelo para venda. “Esses vestidos não serão copiados, fazem parte de um momento histórico. Eu não vou replicar esses modelos. Eu fiz para a Michelle e fazem parte da história de um país. Não tem valor”.
O Novo Começo
Apesar de muitos Ele Sim e Ele Não, agora sabe-se que Jair Messias Bolsonaro é o novo Presidente da República e irá representar a Brasil nas futuras decisões.
Então sendo a favor ou contra é hora de torcer para que as decisões certas sejam tomadas, afinal, somos todos brasileiros e vamos nos unir e torcer, não pelo novo presidente, mas sim pelo nosso país.
