O islamismo se tornou uma nova pauta desde que os ataques terroristas passaram a ser frequentes em diversos países do mundo.
Diante desse avanço terrorista, o pastor Flávio Ramos, presidente da Missão Evangélica Árabe do Brasil, explica que o islamismo, de fato, não é uma religião de paz.
“O Alcorão é um livro que não é de paz. Há muitos textos que encorajam os fiéis à guerra”, disse ele em participação no canal Dois Dedos de Teologia.
“O entendimento deles de paz é a ‘paz sob o domínio do islamismo’. Mas o Islã precisa conhecer o verdadeiro conceito de paz”, acrescentou o pastor Valberth Veras, diretor Centro de Estudos Islâmicos.
Com a chegada de muçulmanos refugiados no Brasil, Valberth acredita que a igreja precisa despertar para essa nova realidade. “Não podemos fugir do islamismo. Precisamos entender que nem todo muçulmano é terrorista e mostrar o cristianismo — que os muçulmanos entendem muito errado”.
“A igreja brasileira, às vezes, peca em alguns aspectos. Ou ela foge do assunto ou fala, muitas vezes, o que não sabe”, continuou Flávio. “O islamismo está aqui no Brasil, está no mundo inteiro, e nós precisamos lidar com esse assunto de uma perspectiva cristã”.
Para os pastores, a migração de muçulmanos no Brasil é uma oportunidade de pregar o Evangelho. “É claro que existem questões políticas e muitos refugiados que entram como terroristas, mas na verdade, milhares de muçulmanos nunca tiveram um amigo cristão e nunca tiveram acesso a nada cristão. Aqui no Brasil eles podem ter isso”, disse Flávio.
Valberth acredita que os cristãos não devem deixar de fazer o que é correto por sentirem medo de um suposto ataque terrorista. “O medo não pode paralisar a igreja. Eu fico pensando como Deus se preocupa com o estrangeiro e como a igreja primitiva recebia o povo romano, mesmo sendo perseguida por eles. Infelizmente, a igreja cristã, em sua trajetória de relacionamento com o Islã, não tem tido muito sucesso, no sentido de mostrar o verdadeiro cristianismo”.
“Nós não concordamos em nada com o Islã, todavia nós olhamos para o muçulmano com misericórdia”, acrescentou Flávio. “Nós estamos atacando o Islã, mas amando o muçulmano”.
(Guiame)