Segundo ele, “É tentador dizer que todas as religiões são ruins, e eu digo que todas as religiões são ruins, mas é uma tentação pior dizer que todas as religiões são igualmente ruins por que elas não são”.
O autor de “Deus: um delírio”, constatou: “Se você olhar para o impacto real que diferentes religiões tiveram no mundo, é bastante evidente que, atualmente, a religião mais cruel do mundo deve ser o Islã”.
Lembrou ainda que todos que estão sujeitos às leis impostas pelo islamismo (sharia), “sofrem com a homofobia, a misoginia, a ausência de qualquer forma de alegria que é pregada pelo Islã extremista, como o Estado Islâmico e o Irã”.
“Este é um grande mal do mundo e precisamos combatê-lo”, resumiu.
Surpreendentemente, ele disse acreditar que os alunos precisam de educação religiosa.
Questionado se a disciplina deveria ser abolida, pois isso faria uma “lavagem cerebral” nas crianças, Dawkins respondeu: “Eu não acho que a educação religiosa deve ser abolida. Acredito ser uma parte importante da nossa cultura conhecer a Bíblia. Afinal, muito da literatura inglesa tem alusões à Bíblia”.
Acrescentou ainda que “[cristianismo] é uma parte importante da nossa história. Muito da história europeia é dominada por disputas contra religiões rivais e você não consegue entender a história, a menos que você conheça a história da religião cristã”.
Para o defensor do ateísmo, “a comparação das religiões é algo muito valioso, pois a criança descobre que há muitas religiões diferentes, e não apenas aquela na qual ela foi criada. Eles aprendem que são todas diferentes e não podem estar todas certas… O pensamento crítico é o que precisamos”. Com informações Christian Today