O presidente americano Donald Trump declarou na última sexta-feira (26) que os terroristas estão em guerra contra a civilização, e cabe a todos enfrentar esse mal.
O pronunciamento de Trump aconteceu horas depois de um ataque jihadista contra um ônibus que transportava cristãos coptas no Egito e deixaram 28 mortos e outros 25 feridos.
“Este abate implacável dos cristãos no Egito causou lágrimas em nossos corações e afligiu nossas almas”, disse o presidente americano na cúpula do G7 em Taormina, na Itália. “Onde o sangue inocente é derramado, uma ferida é infligida à humanidade. Mas este ataque também pode unir as nações com o propósito de esmagar as organizações terroristas”.
Os líderes do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) assinaram nesta sexta-feira uma declaração “sobre a luta contra o terrorismo e o extremismo violento” que atribui uma elevada importância à segurança cibernética.
Os sete países se comprometeram a aumentar suas atividades para combater grupos terroristas na Internet, para confrontar a propaganda terrorista e o recrutamento online por jihadistas.
“O derramamento de sangue dos cristãos deve acabar e todos os que ajudam esses assassinos devem ser punidos”, disse o presidente, declarando que a civilização está em precipício.
O ataque segue uma série de bombardeios do grupo terrorista Estado Islâmico contra a minoria copta do Egito, que matou pelo menos 46 pessoas em igrejas em Tanta e Alexandria, durante a Páscoa.
Outro bombardeio suicida do Estado Islâmico matou 29 pessoas em uma igreja no Cairo, em dezembro do ano passado, e os jihadistas realizaram uma campanha coordenada de assassinatos contra cristãos no Sinai, fazendo com que muitos fugissem de suas casas.
Existem cerca de 10 milhões de cristãos no Egito, representando cerca de 10% da população do país de 90 milhões.