O criador do polêmico jogo “Baleia Azul”, que consiste em 50 desafios como automutilação e tirar a própria vida no final, está preso na Rússia e em um dos seus depoimentos diz que estava “limpando o lixo da sociedade”.
“Existem pessoas e existem resíduos biológicos – aqueles que não representam nenhum valor para a sociedade. Que causam ou só vão causar danos à sociedade. Eu estava limpando nossa sociedade dessas pessoas”, afirmou em depoimento.
Ainda de acordo com o Daily Mail, Philipp Budeikin, 21, disse que suas vítimas “estavam felizes em morrer”. “Elas estavam felizes. Eu estava dando a elas o que elas não tinham na vida real: calor, compreensão, conexões”, declarou.
Nesta sexta-feira (12), em Pernambuco, a Polícia Civil apresentou o oitavo relato de jovens do Estado que teriam participado do jogo. A informação é do portal JC Online.
Segundo o delegado Joselito Kherle, o caso é considerado o mais grave porque a vítima provavelmente estava na última fase do desafio virtual e pela intensidade dos cortes feitos por ela no seu corpo. Trata-se de uma moça de 19 anos, de classe média e moradora da zona oeste do Recife.
a jovem postou uma imagem no Facebook em que mostrava uma mulher apenas de calcinha com cortes nas coxas, na barriga e nos braços. Ao ver a foto, um parente avisou a mãe da jovem, que negou que estivesse jogando o “Baleia Azul”. A mãe procurou a polícia.
“Acreditamos que a vítima se encontrava na fase final do jogo pela mensagem que identificamos dizendo para ela ir para um local mais alto que lá receberia a última prova. Desde que descobriu, a mãe cortou todas as possibilidades de acesso dela a internet. E por isso a moça não tem mais diálogo com a família, cortou qualquer comunicação. Inclusive se recusou a fazer o exame traumatológico”, declarou o delegado ao JC Online.