“Nós estamos construindo a solidão das mulheres perante todo esse sentimento”, disse psicóloga cristã sobre empoderamento feminino

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Foto: Reprodução / Youtube

Em programa de televisão, a psicóloga cristã Ana Flávia Galante falou sobre o tão comentado empoderamento feminino, como ele afeta a mulher e o que a cerca.

“Nós estamos vivendo um tempo em que precisamos entender o poder. Empoderamento vem de poder, que poder é esse? É o poder de disputa de força ou é de possibilidade? Se a gente estiver falando das possibilidades da mulher, ótimo. Mas quando a gente entra no campo do poder de força, a gente ‘tá’ dizendo da disputa, de uma competição. E numa competição alguém tem que ganhar e o outro perder”.

O entrevistador fez então uma observação sobre essa ‘guerra dos sexos’ dizendo que ela acontece desde a época das cavernas, Ana Flávia disse: “Era um tempo que acredito eu que os papéis estavam mais definidos e era respeitado o papel de cada um; não ‘tô’ dizendo de gênero. Cada pessoa dentro daquela sociedade tinham um papel e desempenhava esse papel para que aquela sociedade sobrevivesse”.

Relembrando alguns anos atrás, a psicóloga falou sobre o patriarcalismo: “Era muito forte, a mulher opressa dentro de casa, precisando do aval do homem para fazer qualquer coisa. O poder estava do lado homem e a mulher, oprimida”.

Ao falar do movimento feminista disse que objetivo era equilibrar os pêndulos e conseguiu, mas que agora não está mais assim.

“Existem situações que são injustas para mulher, por exemplo, o homem que trabalha em determinada função numa empresa, e uma mulher que nessa mesma empresa, na mesma função, recebe menos por ser mulher. Isso existe ainda hoje”, observou.

“Qualquer relacionamento que está baseado na competição gera desconfiança. Se você é meu oponente, eu tenho que estar esperta porque você pode puxar meu tapete”, comentou.

Finalizou dizendo que “nós estamos construindo a solidão das mulheres perante todo esse sentimento que é gerado. Porque como eu estou podendo tanto eu posso praticamente tudo. Então posso trabalhar, cuidar da minha casa, cuidar do meu filho. Eu posso até mesmo satisfazer as minhas carências e não preciso do homem”.

Confira a entrevista completa em:

 

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