Um artigo publicado pelo jornal ‘New York Times’ na última sexta-feira está culpando o movimento evangélico pelo coronavírus de Wuhan (China) que está assolando o mundo de forma geral.
O texto intitulado “O caminho para o inferno do coronavírus foi pavimentado pelos evangélicos”, escrito por Katherine Stewart, está repleto de condescendências e zombarias indevidas contra cristãos, que estão se tornando a postura mais comum entre as principais elites da mídia.
No ponto crucial do texto de Stewart diz que “o Partido Republicano se incorporou a um movimento espiritual cujas crenças voam contradizendo a ciência”, culpando “a idiotice e as ações extremas de alguns que desafiaram as ordens de saúde pública contra grandes reuniões para estigmatizar metade do país”.
“O nacionalismo religioso trouxe à política americana a convicção de que nossas diferenças políticas são uma batalha entre o mal absoluto e o bem absoluto”, escreveu Stewart. “Quando você está envolvido em uma luta entre o ‘partido da vida’ e o ‘partido da morte’, como alguns nacionalistas religiosos agora enquadram nossas divisões políticas, você não precisa se preocupar em elaborar políticas cuidadosas com base em opiniões ou análises de especialistas”.
Apesar da acusação aos evangélicos, a colunista não citou a omissão do governo chinês, que não alertou sobre o coronavírus, mesmo sabendo de seu potencial pandêmico. Além disso, o Partido Comunista chinês ainda impediu cientistas e jornalistas de levarem informações relevantes ao público.
À medida que o surto crescia na China, o governo chinês suprimiu os denunciantes e fechou os olhos para a ameaça global que o vírus representava.
Reação
Em uma entrevista ao site cristão americano ‘FaithWire’, o escritor, pastor e vice-presidente da Liberty University, Johnnie Moore classificou o texto de Katherine como “intolerância à moda antiga”, antes de expor a verdade sobre a verdadeira resposta que os cristãos estão dando à pandemia de forma geral. Como se vê, os cristãos têm liderado o ataque em muitas áreas, ajudando a combater a propagação desse inimigo invisível.
“Isto é absolutamente incompreensível que seja permitido em um jornal como o New York Times, especialmente em um momento como esse. A verdade é que os evangélicos estão desempenhando um papel muito importante, não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo”, disse ele.
“Nós estamos disseminando informação, estamos deixando de nos congregar presencialmente em nossos templos, estamos planejando não celebrar juntos a páscoa pela primeira vez, basicamente na história moderna do cristianismo. Nós somos parte da solução, não parte do problema”, acrescentou.
O pastor destacou que com esse artigo, Katherine está ofendendo, ao acusar injustamente dezenas de milhões de pessoas.
“Ela [colunista] decidiu, com uma ampla curva, demonizar 80 ou 90 milhões de americanos. Isso é totalmente inaceitável”, afirrmou. “Esse tipo de comentário intolerante pode estar tomando lugar nas mesas de café da manhã das casas, mas esse é um grande jornal, tradicionalmente conhecido nos Estados Unidos. Isso é intolerência vestida como ‘informação’ nesse grande jornal”.
“Essa questão é realmente alarmante, porque você não chega à perseguição religiosa, geralmente falando, porque um dia um cara acorda e começa a prender cristãos, mas isso começa com artigos como esse”, lembrou.03
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